O Governo por Consenso
Em todas as circunscrições geográficas tais como Províncias, Dioceses e Paróquias e noutras organizações para-eclesiais é praticado aquilo a que se chama governo por consenso.
A Igreja de Jesus tem ultimamente sido influenciada negativamente por tendências pró-democráticas no pressuposto de que há que dar voz ao povo.
Sucede que a Igreja, apesar de ser um povo, nunca foi democrática porque desde sempre o seu governo foi exercido por pessoas separadas por Deus para essa função.
Assim, não é o povo ou as bases que devem ditar a orientação da Igreja porque estão sempre sujeitos à volubilidade de opinião - e a maioria nem sempre está com a razão - mas devem os líderes, em comunhão com Deus, imprimir um rumo.
A Igreja não é uma mera associação humana que luta pelos interesses da maioria mas é, primeiro do que tudo, uma instituição de Deus que por Ele deve ser governada e d´Ele deve depender.
Nos processos democráticos a minoria sempre fica insatisfeita e luta por todos os meios para corroer a solidez da maioria, dando assim azo a lutas e a ressentimentos.
Também nesta característica se vê o carácter episcopal da Igreja por contraste com a experiência “democratizante” das igrejas congregacionais que, “dando voz ao povo”, esvaziam o poder dos clérigos e fazem destes meros funcionários em vez de serem pastores e curadores de almas.
Na base do governo por consenso está aquilo que se passou na primeira assembleia da Igreja: o Concílio de Jerusalém.
Depois de terem sido discutidas várias perspectivas sobre se se deveriam ou não impor aos cristãos gentios obrigações judaicas, os Apóstolos em comunhão com o Espírito Santo adoptaram certa linha teológica que passou a ser aceite por todos[1].
Na Igreja Episcopal Carismática os líderes esforçam-se por buscar a Deus e a Sua direcção antes de tomarem decisões.
Se certo assunto é polémico e não suscita hunanimidade então adia-se a deliberação para uma altura oportuna até que, pelo operar do Espírito de Deus, se crie unidade em torno da questão.
Mais importante que o surgir de uma maioria é que ninguém se sinta vencido e sinta que a sua opinião é respeitada.
Deste modo, mesmo que a agenda não seja respeitada, a unidade é preservada e não se abrem feridas entre os irmãos.
Diz a Palavra de Deus:
“Vejam como é bom e agradável viverem unidos os que se sentem irmãos!”
Este desejo de unidade vem acompanhado de uma promessa: “É ali que o Senhor dá a Sua bênção de vida eterna.”[2]
Todos os que ocupam lugares de responsabilidade, como os clérigos, têm alguém a quem se sujeitam e a quem dão contas.
A História mostrou que infelizmente se cometeram alguns abusos.
Para obviar a isso estão previstos no Direito Canônico da Igreja mecanismos que garantem o respeito por cada um dos membros e que sancionam aqueles que possam eventualmente abusar da sua autoridade.
[1] Actos 15,28
[2] Salmos 133,1.3
A Igreja de Jesus tem ultimamente sido influenciada negativamente por tendências pró-democráticas no pressuposto de que há que dar voz ao povo.
Sucede que a Igreja, apesar de ser um povo, nunca foi democrática porque desde sempre o seu governo foi exercido por pessoas separadas por Deus para essa função.
Assim, não é o povo ou as bases que devem ditar a orientação da Igreja porque estão sempre sujeitos à volubilidade de opinião - e a maioria nem sempre está com a razão - mas devem os líderes, em comunhão com Deus, imprimir um rumo.
A Igreja não é uma mera associação humana que luta pelos interesses da maioria mas é, primeiro do que tudo, uma instituição de Deus que por Ele deve ser governada e d´Ele deve depender.
Nos processos democráticos a minoria sempre fica insatisfeita e luta por todos os meios para corroer a solidez da maioria, dando assim azo a lutas e a ressentimentos.
Também nesta característica se vê o carácter episcopal da Igreja por contraste com a experiência “democratizante” das igrejas congregacionais que, “dando voz ao povo”, esvaziam o poder dos clérigos e fazem destes meros funcionários em vez de serem pastores e curadores de almas.
Na base do governo por consenso está aquilo que se passou na primeira assembleia da Igreja: o Concílio de Jerusalém.
Depois de terem sido discutidas várias perspectivas sobre se se deveriam ou não impor aos cristãos gentios obrigações judaicas, os Apóstolos em comunhão com o Espírito Santo adoptaram certa linha teológica que passou a ser aceite por todos[1].
Na Igreja Episcopal Carismática os líderes esforçam-se por buscar a Deus e a Sua direcção antes de tomarem decisões.
Se certo assunto é polémico e não suscita hunanimidade então adia-se a deliberação para uma altura oportuna até que, pelo operar do Espírito de Deus, se crie unidade em torno da questão.
Mais importante que o surgir de uma maioria é que ninguém se sinta vencido e sinta que a sua opinião é respeitada.
Deste modo, mesmo que a agenda não seja respeitada, a unidade é preservada e não se abrem feridas entre os irmãos.
Diz a Palavra de Deus:
“Vejam como é bom e agradável viverem unidos os que se sentem irmãos!”
Este desejo de unidade vem acompanhado de uma promessa: “É ali que o Senhor dá a Sua bênção de vida eterna.”[2]
Todos os que ocupam lugares de responsabilidade, como os clérigos, têm alguém a quem se sujeitam e a quem dão contas.
A História mostrou que infelizmente se cometeram alguns abusos.
Para obviar a isso estão previstos no Direito Canônico da Igreja mecanismos que garantem o respeito por cada um dos membros e que sancionam aqueles que possam eventualmente abusar da sua autoridade.
[1] Actos 15,28
[2] Salmos 133,1.3